quinta-feira, 26 de dezembro de 2013
A estação é minha.
Ela está no trem , a estação é minha e o guarda do apito eu inventei. É de papelão vivo, apita , geme e faz ruído. A plataforma é de doce de abóbora, tem coco e pontas de cravo para espantar o diabo tímido do meu baralho. Hoje sai a consagração, tenho uma banda no bolso com pistões de ouro, vamos dançar uma salsa e um estremecido samba. Já tirei o pijama e coloquei um bermudão listrado pela emoção. Desça e ajuste o ódio ao seu diário velho, estamos no futuro. Hoje não tem ponto de interrogação, sem perguntas , vamos agir e subir aos cumes deste inacreditável encontro. EDS.
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