quinta-feira, 26 de dezembro de 2013
Bebada e desalinhada
Espera! não cruze o meu quadro com toda essa roupagem eclética. Meu martelo acabou de bater , o leilão terminou. Está encerrada a secção. Agora volte nua, volte pobre, sem nada , volte atormentada , bêbada e desalinhada. Passe pelo meu auge; o chuveiro sério dos meus contos está à toda, banhe-se , tome o meu engove, meu vinagre nobre e vire seu dia. Exclua sua linha dura, jogue a patente no copo de vinho , a tarde há de tomar as suas manhas e deliciosas razões. Enxuga-se com o meu felpo másculo, saia no sol , traga o rosário , vamos encomendar uma missão aos céus. Eu pretendo confraternizar e amar os seus dias de chuva.EDS.
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