quarta-feira, 25 de dezembro de 2013
Mastiguei o caule....
Esperei um toque da noite e um lance discreto de uma estrela morena, de elétricos movimentos e completamente desinibida, simpática ,de coroa abstrata, rainha suada , de lutas armadas no seu dia a dia. Morena coada na forma simétrica da beleza e cheia de vida. Dividi meus golpes com ela e com o lilás da piscina só para contrariar aquela escassa mordomia. Meu saco plastico da lucidez estava cheio, de paciência, sono e sereno. Dizia a lua em fala tímida bem abaixo do horizonte, não coma de uma vez o cacho de uva, seja fino, uva! uma por uma . Foi o que fiz, olhando uma porção de imagens casuais coloquei na boca e apreciei uva por uva , uma a uma , e ainda mastiguei o caule todo sem perceber que as uvas já tinham baixado ao estomago. Não é necessário aumentar aquela primavera, digo, a flor da noite, meu biscoito, meu leite , meu doce . EDS.
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