terça-feira, 23 de junho de 2020

Corria...

O que é isso...
Diário essa é a minha praça da sé.
Imaginei as escadarias na década de sessenta.
Fui lá com meu pai e minha mae- com certeza em um domingo. Eles me mostravam das escadarias a torre da igreja de vila formosa , bairro onde morávamos.
Hoje , acho que não é mais visível.
Lembro de um domingo e a farra na praça- farra da criançada da época. Corria na praça com catavento em uma mão e algodão doce na outra. + o apito, uma gaitinnha - aquele brinde anexado / assoviei de +.
Ninguém sumia da praça e muito menos das vistas dos pais - outra época.
Depois da farra, minha mae gritou, mure volta! Eu estava todo sujo de doce, tinta de caneta e com algumas manchas na camisa  de  sei lá o que .
A gente brincava, e sobre a tinta com minha mãe bravia disse que era de uma menina que riscava tudo , rindo de tudo e até dançava . Eu só deslizava as pernas ora para a direita ora para a  esquerda e corria, ria - brincava.
Juro que não lavei a boca no vidro de água benta na entrada da igreja, apertei a válvula e apenas , apenas passei na testa em Cruz,  Antes da missa  e depois da divertida folia . E porque isso agora ?
Sei lá diario - a praça esta lá  viva em plena pandemia e a ciência buscando organizar  métodos confiáveis para sairmos desta angústia mortal. Eds.

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QUE FELiCIDADE

Que felicidade.