Ouça o relógio , os ponteiros sussurram algo, ouça a voz do vento , vozes que não se entendem estão gritando algo , estão inaudíveis, parecem estarem bêbadas . Embebedamos a natureza e tragamos suas virtudes em cigarros dramáticos. O estrago vaga em anos de suplicio e eu não vejo veredito . Não á culpados neste martírio , nem o progresso e muito menos o marasmo engavetado passou pelo juri inventado. Ouça o relógio, em cada batida uma mensagem indefinida- e o vento soberano e viajado entra no tempo, vem de longe , vem de tempos onde a natureza agoniza seus últimos anos de vida . O vento pede piedade e quer que mudemos a nossa coragem em derrubar arvores enormes sem sentir as dores do amanha. eds.
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